30 de agosto de 2011

De Traficante à Mulher de Deus

Bárbara Oliveira aos 12 anos, já era mulher de bandido e ajudava no tráfico. Aos 15, fugiu para o Rio de Janeiro, onde foi aliciada para ser garota de programa. O que a vida reservou a esta jovem ?

Bárbara Oliveira, de 29 anos, cresceu em um lar destruído. A mãe era traficante e usuária de drogas. Com medo que a matassem, ela a trancava em casa a fim de protegê-la. Sua mãe era viciada em cocaína, bebia bastante e de 6 em 6 meses se relacionava com mulheres. Bárbara presenciava tudo isso e nunca conheceu o seu pai. Sua mãe serviu aos encostos por 17 anos e quando os largou, a situação só piorou. Tentando melhores condições de vida e a proteção da mãe, que aos poucos foi perdendo o controle da própria vida e de seus atos, Bárbara começou a traficar no lugar dela, passando a andar armada. Bárbara era conhecida como a ‘princesinha do pó’ e só andava bem-arrumada. Nessa época, estava morando com um traficante.Era respeitada, considerada, vivia uma vida de rainha, mas era deprimida, infeliz. Despertava inveja nas outras mulheres; mesmo sem querer, fez inimizades. Até pela inexperiência, pois era uma criança e se tornou intolerante. Apesar de nunca ter matado ninguém, gostava de ver as pessoas morrendo. Ela já não tinha mais sentimento algum por nenhum ser humano. A morte da mãe de Bárbara era uma tragédia anunciada. Totalmente dominada pelo vício, nos momentos de lucidez implorava para que ela não usasse drogas. Era uma mulher linda, mas que se destruiu com o vício. Bárbara a amava demais e, pensando que estava ajudando, levava cocaína para ela, pois sem droga ela ficava louca, quebrava tudo o que via pela frente. Na concepção de Bárbara da época, era uma forma de tentar ajudá-la. Mas todo o esforço da filha não foi capaz de salvá-la da morte. Um ano depois , quando Bárbara tinha 14 anos, sua mãe foi assassinada por traficantes. A morte dela foi brutal. A molestaram sexualmente, estrangularam, deram um tiro na cabeça e ainda queimaram o corpo dela na rua. Bárbara não pode identificar o cadáver no Instituto Médico Legal (IML), porque estava irreconhecível e era menor de idade. Após o assassinato da mãe, ela se viu praticamente só, sem família ou sem parente algum, além da irmã. Foi nesta época, que Bárbara encontro abrigo na casa de Rachel de Carvalho Oliveira, de 66 anos, a quem chama cariosamente de mãe. Lágrimas, um enterro simples e duas filhas desamparadas. Assim terminava a história de Sandra, mãe de Bárbara. Ficaram sentadas no meio-fio, Bárbara e sua irmã chorando e sem saber para onde ir. Decidiu fugir com a sua irmã. Como eram filhas de pais diferentes, Bárbara levou sua irmã para a casa dos avós paternos e foi viver a vida dela, mas prometeu que um dia voltaria pra buscá-la. Neste momento Bárbara viu o quanto sua vida era desgraçada. Chorou por ela e pela irmã que tanto amava, recordou sem conter as lágrimas. Ódio, muito ódio. Desprezo pelas pessoas, ausência de sentimentos bons e perspectivas. Assim ficou a adolescente ao constatar que estava sozinha e sem rumo. Com a vida destruída e sozinha, com 15 anos, ela saiu de são Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro para tentar uma nova vida na capital. Com saudades da irmã, passando fome, sem casa, à mercê da violência urbana, a vontade de Bárbara era morrer. Por diversas vezes ela relata ter tentado o suicídio, mas, por causa da promessa feita à caçula, acabava desistindo da idéia. Ao chegar a Copacabana, zona sul do Rio, Bárbara foi aliciada por uma mulher para ser garota de programa, mas ao se deparar com as meninas mais experientes, recuou. Ela disseram que o corpo dela não suportaria o ‘ritmo de trabalho’ e que, para isso, precisaria cheirar muita cocaína. Apesar de ter crescido no meio do tráfico, eu nunca usei, pois tinha medo de me tornar uma viciada como a minha mãe. Ela não aceitou e saiu correndo. A dona da casa bateu nela e disse que não precisaria fazer programas, somente atender as ligações e lavar as roupas de todas as outras prostitutas. Ela aceitou porque não tinha jeito, precisava comer. Mas lavava roupa de mais de 20 pessoas. Ficava exausta. A beleza da jovem chamava atenção dos clientes que a assediavam, oferecendo altas quantias por um programa com ela e a cada recusa apanhava da cafetina. Após tanto sofrimento, ela foi evangelizada por um rapaz, que hoje já morreu. Ele havia se afastado da Igreja Universal do Reino de Deus e disse: “Vou te levar a um lugar que vai mudar a sua vida. A minha não mudou porque eu não quis, mas você precisa ter essa oportunidade.” Ela foi por consideração, pois não acreditava que sua vida poderia ser transformada. A única coisa que ele pediu a ela foi para abrir o seu coração quando chegasse lá.



Bárbara conheceu a IURD de Botafogo ainda com 15 anos. Segundo ela, a libertação não foi fácil, mas ela perseverou por acreditar que aquela era sua última chance. “Quando a cafetina descobriu passou dar a ela comida estragada e água do vaso sanitário. Ela também não deixava Bárbara tomar banho, para que na Igreja as pessoas sentissem o mau cheiro e não á aceitassem. Mas isso não aconteceu, pelo contrário, as obreiras tratavam ela como filha. Sem ter outro lugar pra ir, algumas vezes dormia na casa da cafetina, onde era trancada ou passava a madrugada na praia de Botafogo a fim de conseguir participar das reuniões. Na casa dela, se Bárbara quisesse comer comida fresca ou beber água gelada a condição era não ir para a IURD, mas ela perseverou, porque tinha a certeza de que era lá que a vida dela ia mudar. Determina a ter a vida transformada, Bárbara buscou e alcançou a libertação, porém, o sentimento de mágoa persistia e não conseguia perdoar aqueles que lhe fizeram tanto mal. Se batizou nas águas e, como ainda morava na rua, as outras pessoas achavam que ela não tinha mudado em seu interior, mas, a transformação total ela obteve quando conseguiu perdoar. Em seguida, ela foi batizada com o Espírito Santo, ai conseguiu amar todos os que fizeram mal a ela e a sua família. Após a conversão, Bárbara cumpriu a promessa feita à irmã. Só voltaram a se ver quando ela voltou para buscá-la. Ela cuidou dela e hoje é uma grande Mulher de Deus. A vida dela é só vitória.

Uma nova mulher O esposo de Bárbara, pastor Claudio Oliveira, que na época era membro do Força Jovem, observava o comportamento dela e acompanhou o processo de libertação e conversão da garota. Muitas pessoas, quando souberam que ele se interessou por ela, falaram pra desistir porque ela só ia atrapalhar ele. Nem mesmo as pessoas de dentro da Igreja acreditavam na mudança. Começaram a conversa, orar e, como ela ainda morava na rua, pediu para que fosse morar com a irmã dele. Cerca de um ano depois, eles se casaram e hoje servem a Deus no altar. Somente o Deus Vivo, que é amor, poderia fazer o que fez na vida de Bárbara.


Hoje ela tem a paz que tanto almejava e uma Linda Família com o Claudio e acima de tudo é uma Mulher de Deus.Publicado: Folha Universal do Reino de Deus

E você acha que não tem jeito pra sua vida ? Que não tem saída pra você ? Eu falo que tem sim jeito e saída pra você. Há um caminho de vitória, Há um Deus que pode mudar a tua vida, a tua história. Tirá-la ou tirá-lo dessa vida de sofrimento, amargura. Ele quer te dar a paz, o amor, a alegria, a vida e você está desposto ou desposta a receber ?

Que Deus abençoe !

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